O Nordeste de Amadis de Riorraso é uma região de guerreiros, de homens que impõem suas espadas, mas também de rainhas, princesas e mulheres que lutam por seu espaço e voz. Há nobreza ali, onde criaturas místicas tentam se igualar aos homens. Anacã Agra constrói um Nordeste atemporal ao uni-lo ao medieval, recriando leis e mantendo outras. Nesta obra, há espaço para mostrar a junção do Nordeste com o fantástico, reconfigurando certos imaginários e contribuindo grandemente para o debate acerca do papel da literatura brasileira contemporânea enquanto transformadora dos modos de percepção do real.
Jadna Alana, finalista do Prêmio Kindle de Literatura