Na tentativa de encontrar a conclusão ideal para este prefácio, destaco a sensibilidade que perpassa as cartas a Luíza, com as quais o leitor está restes a se deleitar. Os diálogos reais ou fictícios estabelecidos pela autora com sua avó materna, nos quais despontam memórias afetuosas desde sua infância até a maturidade e por meio dos quais se conhece sua trajetória profissional e acadêmica, vêm carregados de afeto, admiração, enternecimento e cuidado mútuo existente entre as interlocutoras, o que torna a leitura deste memorial uma lição de humanidade, uma experiência acalentadora e uma fonte de inspiração, assim como foi Luíza para Maria Angélica de Oliveira.
Marco Antônio Margarido Costa
Professor Associado da Universidade Federal de Campina Grande