Buscando fugir das acusações de crimes hediondos na cidade de Campina Grande, (história essa contada no livro SALIGIA: Os crimes de um psicopata) um nordestino desembarca na grandiosa metrópole de São Paulo para se esconder e esquecer dessas acusações. Porém, alguns acontecimentos mudam seu cotidiano de forma indelével. Estes eventos acabam se desenrolando nas estações da Linha Vermelha do Metrô de São Paulo, uma das maiores e mais movimentadas do mundo.
A presente história pode ser lida independente da primeira novela que deu origem a esse personagem. Ainda assim, aos curiosos por entender os meandros de uma mente psicopata, a história anterior pode trazer mais detalhes do perfil desse personagem fictício, mas com traços reais comuns à mentes perturbadas que agem por motivações por vezes justas ou não.
Aqui, nesta história, São Paulo é homenageada aparecendo como um personagem de belezas e desgraças tão presentes aos olhos de quem por ela circula. São Paulo, assim como o personagem central desse romance, é múltipla e ambivalente, amorosa e cruel, firme e desesperançada. É uma cidade humana, demasiadamente humana. Convido os leitores e leitoras a pegar seu exemplar, sentar-se em um banco de praça ou do metrô e seguir pela Linha Vermelha, onde a qualquer momento poderão encontrar o amor e a morte na forma de um anjo.